A escuta do presente, uma ruptura do real e a dança desajeitada das palavras

Autores

  • Jorge Aurélio Ferreira Garcia
  • Prof. Dr. Luiz de Camargo Pires Neto (orientador)

Palavras-chave:

COMFILOTEC , Comunicação, FAPCOM, filosofia, Ensaios

Resumo

Os cadáveres estão aparecendo, pouco a pouco, na destilação do ódio e da pouca importância dada pela burguesia aos que pouco tem. Os cadáveres, por mais que representem denotativamente os que não têm mais vida, podem trazer a percepção daqueles que muita vida esbanjam. São eles que fedem e destilam todas suas riquezas e futilidades no real e no virtual – o real do agora. O teatro está fechado. Balões, flores, plantas e vazios ocupam a poeira deixada por alguém que esteve ali em outro momento. Fazem presença por quem agora não pode mais estar. Essa poeira, serve para marcar a memória, deixar descansar e fazer a essência chegar. O teatro serve como vida, mata aos poucos quem por ele é ferido e evoca vida para quem precisa de tratamento.

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Publicado

15/10/2020