A relevância da arquitetura escolar na adequação da escola tradicional ao contexto dos fluxos
DOI:
https://doi.org/10.31657/rcp.v3i6.116Resumo
O presente artigo tem por objetivo refletir sobre como os desafios de ensinar em um mundo fluido, volátil e hiperconectado, com necessidades inéditas à aprendizagem da nova geração de alunos, têm influenciado escolas particulares tradicionais de São Paulo a transformarem a sua arquitetura. Para a realização de tal objetivo, elegemos as mudanças empreendidas pelo Colégio São Luís, chamadas de Projeto CSL2020. Após completar 100 anos de funcionamento em uma das principais avenidas da cidade, o São Luís anunciou sua transferência para a região do Ibirapuera, sob a justificativa de construir um novo prédio horizontal, próximo à natureza e com espaços organizados de maneira a superar os modelos lineares de ensino. O artigo faz parte da pesquisa de mestrado que está em curso e que pretende investigar como as escolas particulares tradicionais de São Paulo estão construindo suas narrativas institucionais em torno da urgência, importância e propósito de se transformar.
Palavras-chave: Comunicação escolar. Escolas inovadoras. Escola tradicional. Arquitetura escolar.
Referências
ALLAN, Luciana. Escola.com: como as novas tecnologias estão transformando a educação na prática. Barueri: Figurati, 2015.
ALMEIDA, Felipe Quintão de; GOMES, Ivan Marcelo; BRACHT, Valer. Bauman & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
BAUMAN, Zigmunt. Desafios educacionais da modernidade líquida. Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 148, p. 41-58, jan./mar., 2002.
BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
ESCOLANO, Agustín. Arquitetura como programa: espaço-escola e currículo. In: VIAO FRAGO, Antonio; ESCOLANO, Agustín. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Tradução: Alfredo Veiga-Neto. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 19-57.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. 38. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
FRAGO, Antonio Viñao. Do espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões. In: VIAO FRAGO, Antonio; ESCOLANO, Agustín. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como programa. Tradução: Alfredo Veiga-Neto. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p. 59-139.
LEO. Denise Maria Maciel. Paradigmas contemporâneos da educação: Escola tradicional e Escola Construtivista. Cadernos de Pesquisa, n. 107, p. 187-206, julho/1999. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cp/n107/n107a08.pdf. Acesso em: 9 abr. 2018.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. Tradução de Maria Cecília P. de Souza-e-Silva. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
PALLASMAA, Juhani. A imagem corporificada: imaginação e imaginário na arquitetura. Tradução: Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2013.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia: polêmicas do nosso tempo. 32. ed. Campinas: Autores Associados, 1999.
SERRES, Michel. Polegarzinha. Tradução de Jorge Bastos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.
SIBILIA, Paula. Redes ou paredes: a escola em tempos de dispersão. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
VEIGA-NETO, Alfredo. Pensar a escola como uma instituição que pelo menos garanta a manutenção das conquistas fundamentais da Modernidade. In: COSTA, Marisa Vorraber (Org). A escola tem futuro? Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p.103-126.
VEIGA-NETO, Alfredo. Transformações espaço-temporais e educação na contemporaneidade. Aberto, Brasília, v. 31, n. 101, p. 165-170, jan./abr. 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A submissão de artigos para PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação.
Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
Ao submeter um artigo para publicação na Revista PAULUS, o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.