Ativismos: ação como forma de comunicação
Entrevista com Henrique Antoun
DOI:
https://doi.org/10.31657/rcp.v4i7.380Resumo
Henrique Antoun é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e desde 2007 coordena projetos de pesquisa como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Atualmente coordena o Cibercult, laboratório de comunicação distribuída e transformação política na Escola de Comunicação da UFRJ. Foi diretor do departamento de Fundamentos da Comunicação da Escola de Comunicação da UFRJ, Coordenador Adjunto do Programa de Pós-Graduação de Comunicação da UFRJ e Secretário Executivo da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCIBER).
É graduado em Desenho Industrial pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1977), mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1989) e doutor em Comunicação pela UFRJ (1993). O doutorado sanduíche foi realizado em Sociologia da Comunicação pela Université de Paris V (Renée Descartes) (1992). Também é pós-doutor no McLuhan Program in Culture and Technology da Universidade de Toronto (2006).
Sua atuação acadêmica é na área de Comunicação com ênfase em Teoria da Comunicação, atuando principalmente em cibercultura, comunicação, política e ética. É autor de diversos artigos científicos e capítulos de livros, possui dezenas de trabalhos publicados em anais de eventos e é autor do livro Internet e a Rua: a ciberativismo e mobilização nas redes sociais. O livro analisa as manifestações de ruas dos últimos anos e as relações com as mídias sociais.
A entrevista do Prof. Henrique Antoun concedida para a Revista PAULUS versa, fundamentalmente, sobre o ativismo e o ciberativismo como formas de comunicação que constituem alternativas à atuação partidária, ideológica ou institucional. O ativismo, de maneira ampla, é entendido como um movimento de defesa dos grupos minorizados e em relação às questões socioambientais.
Outros dois pontos da entrevista com o Prof. Henrique Antoun merecem destaque: o primeiro diz respeito ao policentrismo das redes sociais e a atuação de grupos políticos e dos diversos ativismos que ocorrem de maneira decentralizada. No segundo ponto, o autor discorre sobre a algoritimização da vida em sociedade, que é entendida como a programação que substitui a ação humana pela ação de uma inteligência artificial.
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