Vampyroteuthis infernalis e a cultura Nobrow contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.31657/rcp.v4i8.419Resumo
Vampyroteuthis Infernalis, a “lula vampira do inferno”, é o instrumento pelo qual Vilém Flusser e Louis Bec espelham a filogênese humana, mergulhando profundamente em um abismo (literal e figurativo) oceânico e filosófico que nos separa deste animal neste ensaio, nesta fábula paranaturalista; e ele também será o espelho utilizado para refletirmos e compreendermos a cultura Nobrow: um novo conceito, uma nova estética contemporânea, um novo momento na história cultural do século XXI; justamente através da leitura crítica deste livro tão particular. Esta obra foi escolhida para auxiliar na compreensão da comunicação, da cultura Nobrow, caracterizada exatamente como a cultura do inclassificável na era da cibercultura. Como Nobrow, compreendemos todo tipo de produção ou produto cultural contemporâneo que não se encaixa em nenhuma categoria, em nenhum padrão, em nenhuma regra. O século XXI começou com uma forte tendência a essa estética cultural; é possível observar que a cultura atual não segue um horizonte único, um estilo único constitutivo de uma época. O presente cultural escapa a categorizações, e o inclassificável hoje se chama Nobrow.
Palavras-chave: Flusser, Nobrow, Vampyroteuthis Infernalis
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