O crepúsculo da democracia. Comunicracias, poder e transpolítica
DOI:
https://doi.org/10.31657/rcp.v2i3.57Resumo
Este artigo aborda as interações entre meios de comunicação e política, analisando o fenômeno das comunicracias, isto é, formas de poder líquido poder puro da pós-modernidade, assim como a democracia tem sido o sólido correspondente da modernidade. São analisados fenômenos como o surgimento dos políticos telepopulistas, da politizacão do espetáculo, as manifestações públicas e coletivas de comoção, das metamorfoses das plataformas expressivas, entre outros, concluindo-se com o paradigma da pós-democracia, ou da comunicracia: as culturas digitais e eletrônicas não apenas promovem uma forma de experiência imersiva e situacional; mais que isso, convidam o usuário a produzir mundos, liberando a criatividade e o instinto político de cada um. assim que a distinção entre a política e a pessoa tende a aparecer como uma convenção datada, obsoleta, tanto do ponto de vista cultural como técnico.
Palavras-chave: Comunicação. Política. Televisão. Mídias eletrônicas. Populismo. Participação. Cidadania.
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