Hacia una nueva conceptualización evolutiva de la comunicación «cultural»
DOI:
https://doi.org/10.31657/rcp.v2i4.66Resumo
Ya sea reunidos alrededor de una fogata, viendo TV o sentados frente a la pantalla del computador, las pressiones de la selección natural darwiniana han forzado a los individuos a ceñirse a cerrados patrones de interdependencia, los que a su vez han sido estructurados mediante lazos comunicacionales. ¿Puede ser analizado este hábito de compartir información de nuestra especie desde una perspectiva más amplia y, eventualmente, fomentar una mayor armonía para toda la Humanidad? Los autores sostienen que la respuesta a esta pregunta es afirmativa. La cultura proporciona el espacio necesario para la negociación y el cambio social, y la habilidad de comunicación avanzada es el medio por el cual este trabajo cultural necesario se logra perpetuamente. Una comprensión no-determinista de la cultura debe ser reconocida desde el principio. La vida cultural difiere mucho de las condiciones biológicas; incluso bajo circunstancias represivas, la cultura no evoluciona de la misma manera que las infecciones virales devastan los cuerpos biológicos o los ordenadores. Así los avances tecnológicos en la comunicación simplemente no refuerzan e intensifican verticalmente los mensajes culturales dominantes, como sostienen las teorías del imperialismo, la transmisión memética, o el contagio social. La marcha del desarrollo cultural, durante los pasados 10.000 años, ha sido particularmente rápida, comparada con cualquier otro lapso desde que los homínidos se separaron de nuestro común ancestro con los chimpancés, hace millones de años. La habilidad única de nuestra especie como comunicadora, en el dinámico entorno tecnológico y cultural actual, es una esperanza real para recuperar las afinidades primordiales que nos unen como seres humanos.
Palabras clave: Evolución. Comunicación evolutiva. Cultura. Transmisión cultural. Desarrollo cultural.
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