Corporificação, comunicação transgressora e corpos trans
reflexões sobre a sensorialidade nos estudos para paz e sua relação com as imagens audiovisuais
DOI:
https://doi.org/10.31657/3wc2qh05Resumo
Diante das audiovisualidades contemporâneas, na perspectiva dos estudos epistemológicos do audiovisual e dos estudos para a paz, temos que os contextos narrativos são responsáveis por tencionar estados de afetação no espectador, assim como construir imaginários coletivos onde comunidades marginalizadas possam ser vistas com empatia e afeição. Tal como visto nos estudos do cinema de Laura U. Marks (2000), Jennifer Baker (2009) e Vivian Sobchack (2004), relaciono as imagens das produções audiovisuais de Lado Selvagem (2004) e Veneno (2020), para demonstrar as potencialidades sensoriais e suas produções de sentido, através da imagem sensível e transgressora para discutir os efeitos em sociedade. Essa reflexão, focalizou-se, em aproximar os estudos do sensível às teorias dos estudos para a paz com a intenção de demonstrar a sensorialidade como elemento constituinte nos processos de entendimento de paz, e também, refletir sobre como o conceito de “comunicação transgressora”, discutido pelas autoras Manuela Mesa et al. (2013) e Eloísa Nos Aldás (2019), podem ser responsáveis por trilhar novos caminhos nos estudos de mídia e paz, visando atenuar tais violências culturais. Dessa forma, ao observar as imagens do corpus em conjunto utilizando tipologias trabalhadas pelas autoras, e tendo em consideração a ideia do sensível e transgressor, temos uma dimensão efetiva para se apresentar realidades de comunidades subalternas e marginalizadas, como, nesse caso, a dos corpos travestis e transexuais em nossa sociedade.
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