A Comunicação e o senso comum
DOI:
https://doi.org/10.31657/rcp.v3i5.88Resumo
A elaboração deste artigo tem antecedentes em debates no GT de Epistemologia da Compós. Há poucos anos, ao tratar da questão de um desentranhamento de conhecimentos propriamente comunicacionais dentre proposições pertinentes a outras ciências humanas e sociais, fui questionado sobre uma provável falta de critérios para distinguir o que pode ser considerado especificamente referente à comunicação em minha pesquisa. Como nessa ausência de critérios de distinção eu poderia organizar minhas ideias, ou sequer pensá-las?Referências
AUSTIN, J. L. How to do things with words. 2. ed. Cambridge: Harvard University Press, 1962.
BRAGA, J. L. O grau zero da Comunicação. E-Compós, Brasília, v. 18, n. 2, mai/ago, 2015.
DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
DEWEY, J. The Development of American Pragmatism. In: HICKMAN, Larry; THOMAS, Alexander (Org.) The Essential Dewey Pragmatism, education, democracy. Bloomington e Indianapolis: Indiana University Press, 1998. p. 3-13.
DROZDA-SENKOWSKA, E.; STRERI, A. La psychologie et le sens commum: croire le savant ou le profane? Education et sociétés Revue Internationale de Sociologie de lÇÃ?ducation, n.9, 2002/1. Disponível em: . Acesso em: abr. 2016.
GINZBURG, Carlo. Sinais: raízes de um paradigma indiciário. In: ___________. Mitos, emblemas, sinais morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
GRAMSCI, Antonio. La philosophie de la praxis face à la réduction mécaniste du matérialisme historique (cahier 11), 1933. Une édition électronique réalisée à partir du livre dAnotnio Gramsci, Textes. Disponível em: <https://www.marxists.org/francais/gramsci/works/1933/ antiboukh2.htm>. Acesso em: jun. 2016.
GEERTZ, Clifford. Common Sense as a Cultural System, in Local Knowledge Further Essays on Interpretive Anthropology. Basic Books, [1983]. Disponível em: <https://pt.scribd. com/document/274482538/Clifford-Geertz-Local-Knowledge-Further-Essays-on-interpretive-Anthropology-pdf>. Acesso em: maio 2016.
GUEORGUIEVA, Valentina. Sept thèses sur le sens commum. Altérités (en ligne), n. 3, janvier, 2002. Disponível em: <http://www.alterites.ca/vol3/gueorguieva.pdf>. Acesso em: mar. 2014.
KOSTANI, Ben Mohamed. Complications du sens commun, entre Durkheim, Ibn Khaldoun et la sociologie compréhensive. SociologieS (en ligne), Dossiers, Pour un dialogue épistémologique entre sociologues marocains et sociologues français, mis en ligne le 02 novembre 2015. Disponível em: <http://sociologies.revues.org/5141>. Acesso em: abr. 2016.
MARTINO, Luís Mauro. Religião e senso comum: um diálogo com Gramsci. Revista Nures, São Paulo, PUC-SP, Núcleo de Estudos Religião e Sociedade, ano 1, n. 1, set/dez., 2005. Disponível em: <http://www.pucsp.br/nures/revista1/luis.pdf>. Acesso em: maio 2016.
PANAGIOTIS, Christias. Le sens commum perspectives pour la compréension dune notion complexe. Sociétés, n. 89, p.5-8, 2005/3. Disponível em: . Acesso em: abr. 2016.
POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1975.
___________. A lógica e a evolução da teoria científica. In: ___________. A vida é aprendizagem epistemologia evolutiva e sociedade aberta. Lisboa: Edições 70, 2001, p. 17-34.
PRANCHERE, Jean-Yves. La raison du peuple ( propos de: Sophia Rosenfeld, Le Sens commun. Histoire dune idée politique). In: INSTITUT DU MONDE CONTEMPORAIN. La vie des idées, Paris, 25 jun. 2014. Disponível em: <http://www.laviedesidees.fr/La-raison-du-peuple.html>. Acesso em: abr. 2016.
SARFATI, Georges-Elia. La sémantique: de lénonciation au sens commum. léments dune pragmatique topique. Revue Texto! décembre 2004 (en ligne). Disponível em: . Acesso em: fev. 2016.
TARDE, Gabriel. Les lois de limitation. 2. ed. Réimpression. Paris: ditions Kimé, 1993, 428 pp. Disponível em: <http://www.uqac.uquebec.ca/zone30/Classiques_des_sciences_sociales/index.html>.
THAGARD, Paul. Against Evolutionary Epistemology. Proceedings of the Biennial Meetings of the Phylosophy of Science Association, v. 1980. Volume One: Contributed Papers, p. 187-196, Chicago, The University of Chicago Press. Disponível em: <http://www.jstor.org/ stable/192564?seq=1#page_scan_tab_contents>.
VOLTAIRE. Sens Commum. In: ______. Diccionnaire Philosophique, 1764. Version électronique publiée em 2011. Disponível em: <http://www.monsieurdevoltaire.com/article-dictionnaire-philosophique-s-comme-sens-commun-84809726.html>. Acesso em: maio 2015.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A submissão de artigos para PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação.
Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a PAULUS: Revista de Comunicação da FAPCOM como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
Ao submeter um artigo para publicação na Revista PAULUS, o autor concorda com os seguintes termos:
- O autor mantém os direitos sobre o artigo, mas a sua publicação na revista implica, automaticamente, a cessão integral e exclusiva dos direitos autorais para a primeira edição, sem pagamento.
- As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões da revista.
- Após a primeira publicação, o autor tem autorização para assumir contratos adicionais, independentes da revista, para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que feita a citação completa da mesma autoria e da publicação original.
- O autor de um artigo já publicado tem permissão e é estimulado a distribuir o seu trabalho on-line, sempre com as devidas citações da primeira edição.