Imagens que nos formam, nos deformam e nos transformam: dos silêncios, dos clichês, da percepção e da fruição das imagens
DOI:
https://doi.org/10.31657/rcp.v1i1.9Resumo
Temos algumas ilusões em relação às imagens: achamos que elas ocupam um certo espaço em nossa mente e achamos que o mundo é como uma película de cinema, um conjunto de cenas paradas. Mas o real é puro movimento. Movimento que está num texto literário, quando paramos a leitura e apreciamos o silêncio; movimento que está na fotografia, quando saímos dela, levantamos os olhos e sentimos seu impacto. Uma foto só pode ser sentida, jamais interpretada, analisada, trabalhada racionalmente. Os filmes, diferentemente da fotografia, tendem a nos conduzir e nos embalar em clichês. A foto também pode fazer isso se eu a tomo como forma permanente de duplicar, triplicar o real. Aí ela perde sua força. No passado, as imagens eram reprimidas, pois ela já guardavam um fator de subversão. Tanto o cinema como a fotografia e a literatura guardam esse poder de comunicar se permitirem a irrupção do inesperado, do bruto, do belo, do incomum
Palavras-chave: Imagem. Fotografia. Cinema. Literatura. Clichê. Cultura de massa
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